Autor: Elizabeth Haynes
Editora: Intrínseca
Páginas: 335
Sinopse: Catherine está no controle de sua vida. Bem-sucedida, sai toda noite para beber e dançar com as amigas, até que, numa festa, conhece Lee, um homem sedutor e atencioso. Sua vida está perfeita e todas as mulheres gostariam de estar em seu lugar. Ou quase todas.
Quieta e reservada, Cathy luta contra o transtorno obsessivo-compulsivo que torna penosas as tarefas mais simples, como trancar a porta do apartamento. Vulnerável e aterrorizada, ela nem de longe lembra Catherine, a pessoa que costumava ser antes de Lee deixá-la assustadoramente traumatizada.
O que aconteceu para que Catherine mudasse tanto? Que memórias a obrigam a seguir um ritual tão rígido para que se sinta segura? E o que Cathy faria se descobrisse que Lee está não só em sua mente, mas em sua casa e em sua vida outra vez?
Catherine Baile é decidida, bonita, sensual, jovem e solteira. Aproveita todas as noites que tem para sair com suas amigas e ir para bares. Ela é do tipo de mulher que dança e bebe a noite toda, sai com caras que nunca viu, acorda de ressaca e se sente bem fazendo isso, se sente livre.
Um dia numa dessas noitadas ela atrai a atenção do segurança do bar, Lee. Posteriormente eles se encontram na academia e começam a sair.
Lee é bonito, sexy, forte, gentil e esta apaixonado por Catherine. Seu único defeito são os sumiços constantes por causa do trabalho, trabalho esse aliás que ele não conta de jeito nenhum para Catherine o que é.
Tudo vai indo bem no relacionamento dos dois, as amigas de Catherine amam Lee e dão todo apoio do mundo para os dois. Mas alguma coisa acontece e a vida de Catherine muda completamente. Lee não é aquilo que aparenta ser.
Cathy é uma mulher jovem mas com aparência sofrida. Se veste de modo conservador de modo a não revelar nenhuma parte de seu corpo e não socializa com ninguém. Sofre de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e por conta disso sair de sua casa é um martírio. A cada vez que sai ou que chega ela tem que verificar todas as portas e janelas de seu apartamento, fora a porta do prédio. Verificar a fechadura, o batente, se a cortina está alinhada, se tudo esta no lugar é uma rotina cansativa que faz com que Cathy sempre chegue atrasada no trabalho.
Um dia, um novo inquilino aparece no prédio, Stuart, um psicólogo que conseguira conquistar a amizade de Cathy e ajudar a lidar com o TOC.
Mas alguma coisa muda na rotina tão programada de Cathy, a sensação de perseguição ressurge, as coisas estão fora do lugar. Alguma coisa está errada e Cathy consegue sentir o medo no ar.
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Se me permitem usar um palavrão já na minha primeira resenha - puta que pariu - que livro magnífico é esse?! Estou chocada até agora com a história e como ela me envolveu.
"Em se tratando de um dia para morrer, o mais longo do ano era tão bom quanto qualquer outro."
Como dá pra ver na sinopse e no meu resumo, acompanhamos duas Catherines: a primeira em 2003/2004 e a segunda por volta de 2007/2008. Catherine e Cathy são a mesma pessoa, mas tão diferentes entre si que poderiam ser duas personagens distintas.
Cathy era uma mulher normal mas sofreu alguma coisa que a traumatizou e hoje ela sofre com as consequências do passado, sofre com ansiedade e o TOC.
A narrativa é feita em 1° pessoa pela Cathy, alternando entre o passado e o presente. O passado nos mostra como ela era, como conheceu Lee e o que aconteceu com ela para que ficasse do jeito que está no presente. Os capítulos, se posso os chamar assim, são iniciados com a data e é assim que sabemos qual momento da vida de Cathy vamos ler.
A narrativa é ágil e suficientemente detalhada a ponto do leitor sentir um certo desconforto. Não foram raras as vezes durante a leitura desse livro, que me peguei pensando em checar a porta pra ver se estava trancada ou que sentia como se alguém tivesse me vigiando, mesmo eu estando dentro da minha casa. É impossível largar o livro pois a cada página virada pode haver uma nova informação e você precisa saber o que aconteceu com a Cathy.
A autora não nos poupa dos detalhes por mais cruéis que sejam, você sente na pele a dor. É chocante.
Os personagens são super bem construídos. O sofrimento e o transtorno da Cathy são palpáveis, e o TOC é perfeitamente descrito. A Cathy sabia que sofria disso, sabia que era uma bobagem todo o seu ritual de verificação de trancas e mesmo assim não conseguia parar. Me peguei torcendo pra ela conseguir se livrar dessa obsessão e ter uma vida normal. O Lee foi o doente/psicopata perfeito, um cara que se mostrava normal e gentil pra todo mundo mas era um verdadeiro monstro doentio.
O modo como a autora abordou o tema violência e nos mostrou como é pra quem esta sofrendo com isso foi muito bom, ela conseguiu passar os pensamentos do violentado, conseguiu passar o desespero.
"Novamente, ouvi meu mantra surgir indesejavelmente na minha cabeça: Isso não é normal. Não é assim que as pessoas normais pensam. Mas que se dane - afinal, o que é ser normal?"
Único defeito do livro? Ele acaba, e de uma maneira desesperadora pro leitor.
Elizabeth Haynes, a senhora é destruidora mesmo viu.
OXEEEEEEEEEEEEE
ResponderExcluirlazarenta
já começou a vida de blogueira aumentando minha lista de desejados, te desconsidero pakas #bintira
sério, adorei essa resenha alçsjdakldjklsda e quero muito ler esse bendito u-u
~nathália
www.livroterapias.com
Para tudo, já estou correndo desse livro kkkkkkkkk. Mentira, na verdade fiquei interessada mas estou com certo receio desse lado sombrio dele, sim, se me permite o palavrão eu sou uma cagona, dispenso tensão e terror como se fosse água barrosa. Gente como isso ficou nojento kkkkkkkk. Mas enfim, é isso mesmo, talvez leia o livro quando estiver com um humor sombrio, mas por enquanto vai ficar parado na estante!
ResponderExcluirNossa, eu comprei esse livro só porque estava super mega barato no Submarino e nunca nem tive coragem de ler. Apesar que tenho dois livros da autora na estante e bom, sempre os desprezei. Acho que eu nunca li uma resenha dele e você já começou bem aguçando a minha curiosidade; Apesar de acreditar que talvez eu também vou ficar paranoica durante a leitura (eu já sou um pouco mesmo). Enfim, ao contrário da Ju eu vou dar uma chance ao livro. :P
ResponderExcluirBeijos! Não vou comentar no outro post, então vai aqui mesmo: Bem vinda! <3
TU ACREDITA QUE EU TENHO ESSE LIVRO NA ESTANTE E NUNCA LI POR PREGUIÇA?!
ResponderExcluirAí você chega e faz uma resenha dessa. Sério mesmo Nathy, isso não se faz. Nem de brincadeira.
Adorei, estou louca para ler uma obra que me deixe a flor da pele, então acho que vai ser esse mesmo.
Parabéns pela resenha principesa, ficou divina.
Bjs
Pausa Para Um Livro
Oieeeee!!
ResponderExcluirVi este livro na promo do submarino e não comprei por medo de ser ruim, mas adoreiii sua resenha, tem mistério do jeito que eu gosto! A história parece ser mega interessante tb!
Adoreii!
www.leituravipblog.com
Genteeee ue preciso ler esse livro! Uma amiga mina leu faz um tempo e me recomendou e eu sabia que ia gostar por causa da temática que me atrai muito, mas fui deixando pra lá e ele acabou sufocado na pilha de tantos outros livros, depois dessa resenha destruidora vou tentar ler o mais breve que puder, mesmo sabendo que provavelmente vou me sentir como você: meio paranoica e ficando com TOC durante a leitura. E já tô com dó da Elizabeth também e odiando esse Lee e torcendo pro Stuart conseguir ajudar ela a superar tudo, mas esse final impactante tá me causando mais medo ainda de inciar a leitura, ai, ai, ai... vou ler e espero gostar tanto quanto você!
ResponderExcluirBeijos
Debora.
http://vanille-vie.blogspot.com.br/
Esse livro é realmente fantástico o sofrimento da personagem é tão real, a maneira que é descrita é leve o final achei meio angustiante mas aceitável.
ResponderExcluirFoi uma das minhas melhores leituras do ano passado.
http://memorias-diversas.blogspot.com.br/
Nath!!
ResponderExcluirNão vou negar que fiquei um pouco confuso com a sinopse e depois com a descrição, mas logo depois você esclareceu as coisas! Achei o roteiro bem interessante e adorei sua resenha, mas não sei se me daria bem com esse livro, tenho um problema serio com livro psicológicos demais e esse tem vários sintomas!! Mas quem sabe um dia eu leia, não se pode dizer nunca!!
Xo
Alisson
Re.View
MEU DEUS TOU NIRVOUZA COM TUA RESENHA!! ><
ResponderExcluirAchei que o Lee, pelo nome, fosse um espião e tal, mas ali no finalzinho tu já me desencanta e diz que ele é doentio e psicopata. Fiquei até com medo do cara.
Gosto bastante desses temas, ainda mais quando a autora consegue transpassar tão bem a doença e o que acontece.
Ain quero o livro, sem or!
Vou atrás desse livro porque até coração ele ganhou. kk
Bjos e bom fim de semana!
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Deixei de comprar por uma bobeira, tinha gostado do título e a capa me remetia um suspense, mas cabra o que foi tua resenha? (Pqp ahahahah) pq não comprei??? Leria agora pois fiquei pilhada com esses suspense, Obrigada!!!
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