Resenha: A Canção dos Shenlongs - Diogo Andrade

Título: A Canção dos Shenlongs
Autor (a): Diogo Andrade
Gênero: Aventura, fantasia
Editora: Independente
Ano: 2016
Páginas: 150
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Sinopse: Os tempos mudaram. A ascensão do Império de Housai obrigou os monges guerreiros shenlongs a se isolarem cada vez mais. Com o passar dos anos, os Quatro Templos sagrados se tornaram seu último refúgio. Os Antigos se foram. Seus descendentes desapareceram. Aqueles que resistem à nova ordem estão enfraquecidos.
Por mais de mil anos, o Templo da Montanha, Shanjin, se manteve firme em Linshen. E para Mu, Shanjin é sua casa. Chegou ao templo ainda criança junto de seu irmão, Ruk. E, quando Ruk é expulso da ordem monástica, Mu vive o conflito entre a dor da perda e se manter como um shenlong, fiel aos ensinamentos e o caminho de retidão.
Os problemas se agravam quando um espadachim misterioso traz a notícia da grande ameaça que pode abalar os Quatro Templos. O exílio não durará. Agora, os shenlongs de Shanjin devem reforçar suas defesas e se preparar para o combate. Pois, desta vez, nem a Barreira será suficiente para protegê-los.
O primeiro livro de Diogo Andrade. A Canção dos Shenlongs narra o início dos conflitos entre o Império de Housai e os monges guerreiros shenlongs. Uma história de fantasia aventura, repleta de ação, artistas marciais e guerreiros habilidosos, que transportam o leitor a um mundo a beira de um grande conflito.

Começo essa resenha na intimidade já com o autor e falando pra você, caro Diogo: escreve mais que tá pouco fio!

A Canção dos Shenlongs é uma fantasia/aventura maravilhosa! Dizer que é bem escrita é pouco, sinceramente fico sem palavras pra escrita do Diogo. A história traz uma nova terra, monges, artes marciais, magia... Elementos suficientes pra te prender na leitura e te deixar querendo mais.

Eu fiquei boba em ver como uma história tão curta (são 150 páginas, levando em conta o gênero é um livro curtíssimo) conseguiu trazer tantos detalhes e sentimentos.
Narrado pelo personagem Mu,  um dos shenlongs de Shanjin, lemos sobre a rotina no templo, o que eles acreditam e fazem, um pouco de suas regras e costumes e temos cenas de lutas de tirar o fôlego e momentos de puro sentimento fraternal. Mu é um ótimo personagem e tem todo um lado muito humano que nos conquista.

Confesso que fiquei um pouco confusa no decorrer da trama, afinal, são tantas novas palavras e nomes, além de um ambiente totalmente novo, que eu necessito de um pouco mais de calma e detalhes pra me situar, rs. Mas nada que tenha me impedido de apreciar a história.

Fico no aguardo do autor trabalhar mais esse universo, que dá corda para muita coisa boa. Recomendadíssimo que vocês leiam, garanto que não irão se arrepender!