Título: A menina que não acredita em milagres
Autor (a): Wendy Wunder
Gênero: Drama, sick-lit, romance
Editora: Novo Conceito
Ano: 2017
Páginas: 288
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Sinopse: Campbell tem 17 anos. Ela não acredita em Deus. Muito menos em milagres
Cam sabe que tem pouco tempo de vida, por isso quer viver intensamente e fazer tudo o que nunca fez, no tempo que lhe resta. Mas a mãe de Cam não aceita o fato de perder a filha, assim, ela a convence a fazer uma viagem com ela e a irmã para Promise um lugar conhecido por seus acontecimentos miraculosos. Em Promise, Cam se depara com eventos inacreditáveis, e, também, com o primeiro amor. Lá encontra, finalmente, o que estava procurando mesmo sem saber. Será que ela mudará de ideia em relação à probabilidade de milagres? “A Menina que não Acredita em Milagres” vai fazer você rir, chorar e repensar sua conduta de vida.
Cai mais uma vez na maldição da capa bonita e história chata. Ai, ai.
A menina que não acredita em milagres é mais um sick-lit em que a personagem principal tem câncer, e fica aqui minha principal crítica para esse tipo de história: existem outros tipos de doenças no mundo, igualmente horríveis, parem de usar só o câncer pra tudo. Obrigada.
Eu achei que esse fosse ser um livro bacana, motivador de alguma maneira mas acabei me deparando com uma história extremamente maçante, que não abandonei por pura teimosia. Levei um mês e meio pra ler e o livro nem é longo!
A abordagem é até interessante, a personagem Cam é cética e sarcástica (que novidade) e basicamente já aceitou seu destino, mesmo que sua família continue lutante (clichê sim, por que não). Eles ficam sabendo de Promisse, uma cidade milagrosa e essa é a última aposta para salvar uma menina com câncer em todas as partes do corpo.
A história só não é 100% mais do mesmo porque Cam e sua família são atores da Disney, mais especificamente, dançam hula. Ta aí uma coisa que não vemos todo dia. De resto é tudo clichê mesmo, a personagem adolescente que desiste mas no fundinho espera alguma coisa, a família sofredora, o romance inesperado e fácil e as inúmeras metáforas sobre vida e morte e diálogos feitos especialmente para fazer refletir. De alguma forma a autora conseguiu deixar tudo isso pior do que parece.
Provavelmente esse livro é lindo e emocionante para muita gente, mas pra mim só foi arrastado e chato, infelizmente. Pra não dizer que não gostei de nada, a personagem tem um amadurecimento legal e se torna uma pessoa melhor em Promisse. Só. De resto é uma chatice sem fim.
Oi Nath, tudo bem?
ResponderExcluirEu raramente leio sick-lit. Eu leio por prazer, pra me fazer bem, e sei lá, ler livros com pessoas doentes, depressivas ou suicidas não me provoca isso entende? Gosto é diferente pra cada um mesmo... Mas os poucos que eu li eram exatamente como você descreveu: sempre câncer, sarcasmo, famílias tristes, eles precisam melhorar essa fórmula mesmo.
Mais um livro que vai passar longe da minha lista hahaha
Com Carinho,
Ana | Blog Entre Páginas
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